SANTA INGENUIDADE

Hoje, vi o finalzinho de uma entrevista do escritor português, há pouco, falecido o Nobel de Literatura, José Saramago. Já escrevi o que acho de sua obra, inobstante sua linha ideológica que não me era agradável.
Fiquei encantado com o pedaço de entrevista que consegui ver.
Indagado, por exemplo, sobre a psicanálise, e principalmente sobre Sigmund Freud, disse que o pai da psicanálise não era o único a tratar deste tipo de tema do (des) conhecimento humano, citando outros como Lacan.
Acrescentou que jamais faria análise, pois não queria se conhecer, ou melhor que alguém revelasse a ele, quem realmente era, e que se tal acontecesse deixaria de escrever.
Outro dia, li de um conhecido intelectual da praça ( não é por outra coisa que detesto intelectuais) que Saramago nas entrevistas era muito repetitivo e simplório. Parei de ler a crônica e joguei imediatamente o jornal no lixo.
Os jornalistas estão a exigir que volte a obrigatoriedade do curso de jornalismo para escrever em jornal.
Certamente imaginam que dom de escrever se aprende na escola.