terça-feira, 19 de outubro de 2010

UMA VIRGEM E UM ESCORPIÃO NO VELHO MUNDO - TOMO VI

Uma maneira de economizar no exterior é andar de metrô ou de trem. É assim que Lourdes mais eu, entramos nos comboios (como dizem em Portugal), com duas malas enormes, mais as bagagens de mão. Exceto no metrô em Londres para o aeroporto de Heathrow, onde fomos ajudados por um cidadão inglês, no restante ninguém nos ajudou nas empreitadas.
Subir ou descer escadas com enormes malas é uma maravilha, mesmo se forem rolantes. Puxa, empurra, levanta, destranca, sobe e desce calçada. Vence 40 degraus com o malão, chega lá em cima e descobre que tinha elevador.
Uma cena ótima de participar é aquela em que você fica no exterior, na frente a esteira de bagagem chuliando se a sua vai chegar. Me divirto vendo as caras das pessoas olhando fixos para a entrada. O olhar de satisfação quando descobrem que o trator trouxe mais um lote de malas.
O viajante tem que acreditar. Acreditar por exemplo que você vai despachar uma mala em Porto Alegre e ela vai chegar sã e salva em Lisboa. Que bom que as nossas sempre chegaram. Em todo caso, é bom levar alguma coisa na bagagem de mão para senão você pode ficar sem nada em país estranho, tendo que sair gastando com um pequeno enxoval, nas espectativa de chegar "a posteriori" sua amada mala - se chegar.
Uma dica: não se envergonhe de levar uma verdadeira mudança na sua bagagem de mão, pois todo o mundo leva, na maior cara dura. É muito engraçado ver os sujeitos socando as malas para dentro dos compartimentos à cima dos bancos, muito semelhante a querer entrar um jogador de basquete como o Oscar dentro de um fusca.

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