O Ministro da Justiça, Senhor Tarso Genro, fez jus a fama de pertencer à ala raivosa do PT, onde se encontram também, por exemplo, o Marco Top Top Garcia divulgando querer o julgamento dos militares que foram acusados de torturadores. O ilustre “jurista” alega que os pretensos crimes não foram políticos, daí não estariam protegidos pela anistia.
Na contramão do Ministro, estão, nada mais nada menos, do que José Antônio Toffoli, o advogado Geral da União e Nelson Jobim, que além de Ministro da Defesa foi Presidente do Supremo Tribunal Federal, defendem que os todos os atos eventualmente cometidos foram políticos.
O Ministro, no entanto, não trouxe a lume outros atos que, levando em conta seus argumentos, poderiam também não ser considerados políticos, tais como fuzilamento de sentinela de quartel, assalto a Banco, assassinato de vigilante bancário, seqüestro e manutenção de pessoas em cárcere privado. Por que não o faz? Elementar - não precisa nem falar com Watson- todos estes crimes forem cometidos pelo outro lado, ou seja, a esquerda brasileira. Nessa linha, muita gente boa e chegada ao poder estaria enquadrada , o que não seria interessante.
Na verdade, ele sabe que estas suas manifestações não darão em nada, senão por outra razão pelo menos a de que Lula Lá não está interessado, ou melhor, não quer saber do assunto. Genro precisa marcar presença na esquerda, onde precisa juntar dividendos para sua pretensão imediata que o governo do Estado do Rio Grande do Sul, e o maior sonho que é a Presidência da Nação.
Tarso Genro é o candidato do PT ao governo do Estado, já escolhido por seu partido, logo deverá se incompatibilizar, saindo do Ministério. Seria muito interessante uma saída em alto estilo, tal como a defesa dos interesses da extrema esquerda, mesmo que representada por mero blefe.
O assunto poderá ser decidido pelo Supremo Tribunal Federal. O relatório é Ministro Eros Grau, gaúcho há muitos anos radicado em São Paulo. Só existe uma forma do STF decidir o assunto na direção da vontade do Ministro Tarso: a aplicação do chamado Direito Alternativo. Só existe um Ministro capaz de votar neste sentido que é Marco Aurélio Melo, conhecido como voto divergente permanente, os demais são o que se costuma chamar de legalistas, ou seja, aplicam simplesmente a letra fria da lei.
Ainda dentro deste assunto, faz bem lembrar que a campanha que precedeu a Lei de Anistia foi exatamente na exigência de ANISTIA AMPLA GERAL E IRRESTRITA. Atendida a pretensão do Ministro a Lei deveria se reformada para colocar ANISTIA AMPLA GERAL E IRRESTRITA SOMENTE PARA NÓS.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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