quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A NECESSIDADE DA CANALHA

O sinônimo que mais gosto para o canalha é o de velhaco. Seguem-se reles, infame e vil. Calma lá! Não estou inventando nada. Quem disse isso pela primeira vez foi Friedrich Nietzche no século XIX, e lá dizia – Senão que, um dia, perguntei e quase me sufoquei com a pergunta: como? Também a canalha é necessária à vida? E, continuou em Assim Falou Zaratustra: Serão necessários poços envenenados e fogos malcheirosos e sonhos emporcalhados e pão da vida bichado? E, encerra, nos chamando como se vivesse no mundo (brasileiro) de hoje: - E voltei as costas dos dominadores, quando vi o que, agora, chamam de dominar: regatear e traficar pelo poder – com a canalha.
É evidente que o Supremo Senhor deste mundo nos faz passar por um teste: quem ver até quando vai a nossa paciência com a nossa canalha. Ela serve para medir o nosso grau de resistência à adversidade.
Não é possível tenhamos que enfrentar toda esta roubalheira, esta podridão, toda esta desfaçatez sem que haja um objetivo do Criador. Na ausência de objetivo Divino, qual seria o sentido da vida neste moldes?
O que teria feito este povo para merecer tanto? Que enorme pecado teriam cometido nossos ancestrais para nos atirar neste fogo do inferno da corrupção e da malandragem?
Por certo, esta canalha que aqui habita deve servir para alguma coisa nem que seja para abrir os nossos olhos. Esperamos viver para ver.

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