sábado, 15 de agosto de 2009

BARÃO DE ITARARÉ VIVENDO HOJE ESTARIA DESEMPREGADO

Ele nasceu Fernando Apparício Brinkerhoff Torely, também foi conhecido como Apparício Torely, como Apporelly, e ficou para a posteridade como Barão de Itararé.
(Itararé, na verdade, seria a batalha final da Revolução Federalista, que acabou não saindo face o final do conflito) Apporelly um humorista impagável se adonou deste título de Barão de Itararé certamente para debochar dos demais barões desta pátria verde-amarela. Em seu curriculum vamos encontrar, além do humor, as atividades de jornalista e principalmente cientista político.
Embora o título de Barão seja falso, assim como a batalha que lhe guarda o nome, existem duas escolas no Rio de Janeiro com o nome.
Seu jornal A MANHA em contrapartida ao tradicional AMANHÃ, já trazia a irreverência no nome. Durante o cai não cai do Presidente Washington Luís, fez publicar uma manchete enorme: HAJA O QUE HOUVER, ACONTEÇA O QUE ACONTECER, ESTAREMOS COM O VENCEDOR.
Pois um homem como o Barão de Itararé não teria mais lugar neste nosso Brasil da era Lula Lá, pois os políticos já tomaram conta do humor.
Vejam que maravilhas as frases do SIR NEY:
“As acusações que me foram feitas nas diversas representações apresentadas ao Conselho de Ética, nenhuma coisa está relacionada com dinheiro ou prática de atos ilícitos ou desvios de dinheiro público."
"O conselho não pode abrir processo por recorte de jornal. Na coerência do meu passado, não tenho cometido nenhum ato que desabone a minha vida", afirmou.
"Avaliei que as críticas que me fizeram eram só rescaldos da eleição, mas eram mais profundas. Faziam parte de um projeto político e de uma campanha para [me] desestabilizar."
"Na coerência do meu passado, não tenho cometido nenhum ato que desabone a minha vida. Não tenho senão que resistir, foi a única alternativa que me deram."
Sobre os atos secretos:
"'Ninguém nesta Casa sabia ou podia pensar que existiam atos secretos."
"Não dizem o que fiz de errado, porque que eu devo merecer punição?"
Sobre a divulgação de conversas interceptadas pela Polícia Federal na Operação Boi Barrica:
"Ninguém pode gravar alguém, pegar a conversa interlocutória e divulgá-la com o sigilo de Justiça, ainda mais com um senador da República, que tem foro privilegiado pelo STF [Supremo Tribunal Federal]."
Sobre a denúncia de ter favorecido seu neto:
"Em nenhum momento da minha vida faltei ou faltarei com o decoro parlamentar. Cidadão de vida ilibada, de hábitos simples, ter falta de decoro? Nunca poderiam me acusar de coisa dessa natureza. Não favoreci neto meu. Sou vítima de uma campanha sistemática e agressiva."
Pedido final aos senadores:
"Minha força não é desejo de poder. Esse cargo não me acrescenta nada, senão auguras e decepções. Mas há a certeza de que nada fiz de errado, de que as senhoras e os senhores senadores são justos. Nós nos conhecemos uns aos outros, vão me ajudar a reconstruir a paz no Senado."
Planalto já é uma quinta ( o mesmo que sítio ou chácara): a quinta dos infernos. (José Sarney)

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