José Osnir Vieira Vaz
Voa o grande condor andino,
Lá no alto, muito além do chapéu da cordilheira
De la, olha o vale,
O vale e seu rio.
Este serpenteando o grande sulco.
Segue entre as montanhas,
Se renovando a cada dia.
Rasteja sobre o seu leito,
Como uma grande víbora.
Não pode ser sua presa;
É muito grande para ele.
Só contempla.
Súbito, seus olhos brilham como o cometa.
A câmara de seus olhos fixa cada detalhe.
É um peixe grande,
Uma espada dourada.
É um desafio à sua velocidade.
Zás, cai direto sobre o rio.
A água levanta atingida por um raio.
O peixe é sacado d´água,
não sem luta.
O condor é forte,
e o leva par ao céu.
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